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Quais são os tipos de franquias da moda no momento

Lucas Tadeu - 1 de junho de 2022
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Um dos mais atuais casos de franquias da moda vai nos servir como exemplo perfeito para dar o tom deste texto. Basta dizer uma palavra que você vai entender por que: paletas. Os picolés mexicanos representam exatamente aqueles negócios de oportunidade, que crescem na crista de uma onda que parece forte, mas que em algum tempo vai virar apenas uma marolinha. Como este, temos uma série de outros modismos passageiros, que podem até ter trazido lucro para seus donos por determinado período, mas que, invariavelmente, foram confundidos com tendências perenes. Trata-se de um tema importante a ser discutido pois, o sistema de expansão por franquias pode ser um combustível altamente inflamável para essas modinhas.

De frozen yogurt a cupcakes, podemos lembrar aqui de muitas outras ondas de negócios – especialmente, de alimentação – que pegaram carona em uma ideia que poderia ser promissora para criar uma verdadeira bolha no segmento. Muito mais do que construir uma marca sólida, quem se aventura nesse tipo de empresa de ocasião busca, apenas, conseguir um bom retorno sobre investimento. E é neste ponto que aparece o grande problema relacionado às franquias. Isso pois um empresário que abre uma loja para comercializar algum desses produtos que viram mania pode acabar se animando e achar que criar uma rede de franquias é o seu próximo passo de crescimento. Lança-se, então, como franqueador e sai vendendo essas franquias da moda como se fossem verdadeiras minas de ouro – arrastando, então, mais pessoas para uma ilusão.Analisando a situação, podemos identificar aqui duas questões importantes relacionadas ao universo do franchising. A primeira delas tem a ver com a dificuldade de identificar o que seria uma onda passageira de uma tendência de mercado. Pegando esses exemplos do momento, temos os negócios específicos – paletas, cupcakes, food trucks e afins – como modismos, e os nichos como tendência – culinária saudável ou vegana, por exemplo. Essa falta de discernimento, poderia ser resolvida com um bom trabalho de pesquisa e formatação prévia de marca, construindo um negócio bem fundamentado, transformando uma tendência em oportunidade, mesmo que da moda. A segunda questão, porém, trata de algo mais complicado – ganância. Isso mesmo. Pode não ser algo bacana de falar, mas precisamos ponderar se faz sentido criar uma rede de franquias da moda, em termos financeiros, ou se a ideia é apenas inflar o negócio e captar não apenas o dinheiro arrecadado com a venda dos produtos na crista da onda como, também, o investimento dos futuros franqueados. Afinal, é preciso sempre lembrar que quem vende uma franquia, vende um sonho. E, exatamente por isso, deve-se ter muita responsabilidade ao entrar nesse mercado.

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