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Entenda como o protagonismo do franqueado pode afetar a sua marca

Lucas Tadeu - 17 de junho de 2022
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Em tempos em que muito temos discutido sobre as relações de trabalho e os estilos de liderança, tratar esse assunto sob a ótica do franchising passa a ser muito natural. Pois, ainda que um franqueado não seja um empregado – afinal, ele investiu em um negócio próprio que, no caso, é uma franquia – ele, muitas vezes, acaba sentindo os mesmos efeitos de relacionamentos anacrônicos e verticais, onde a autoridade do franqueador se faz extremamente presente. Então, falar de protagonismo do franqueado tem a ver com a quebra de estruturas hierárquicas que, há muito, permeiam as cadeias organizacionais.

Antes de mais nada, vale provocarmos uma importante discussão. Afinal, cobra-se o protagonismo do franqueado – desde sempre – naquilo que pode representar a conversão de vendas e a geração de valores para a rede de franquias, ou seja, ele deve gerar lucro, mas sempre seguir, cegamente, as regras impostas pela franqueadora. Obviamente, uma visão unilateral como essa tende ao fracasso. E, por mais que falemos muito sobre o equilíbrio e a boa comunicação entre franqueadores e franqueados, esse vínculo acabava sendo mesmo bastante paternalista, se modo que o bom franqueado era obediente e seguia às regras sem causar ruídos, aceitando o modus operandi imposto a ele, mesmo que teoria e prática fossem conflitantes.

O que parece que temos percebido agora – e talvez a pandemia tenha servido para evidenciar essa quebra de paradigmas – é que para se ter uma marca próspera e inovadora, é necessário que os franqueados sejam vistos como pares, e não como peças menores na estrutura de uma rede. Porém, para que esse protagonismo do franqueado seja uma realidade, ele precisa ser uma via de mão dupla. Ou seja, o franqueado deve ser encarado como dono daquela unidade (o que de fato é), e, portanto, ter autonomia para tomar decisões pertinentes ao dia a dia de sua loja. Obviamente, o treinamento desse franqueado em relação ao conceito da marca deve ser muito mais sofisticado. Afinal, para ter liberdade de escolha, o franqueado deve ter uma excelente base de conhecimento acerca daquele negócio. Sendo assim, podemos entender que, talvez, o perfil do franqueado ideal possa mudar. Precisaremos de pessoas engajadas para que o protagonismo do franqueado seja, de fato, alcançado em sua plenitude. Porém, uma marca que conta com verdadeiros donos, engajados e que se sentem parte de uma rede, tende a ser muito mais próspera e coesa.

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